Decorreu em Lisboa na pista do CRAP em Monsanto nos dias 23 e 24 a 3ª prova do CN 10/200.
Com 28 pilotos inscritos o ambiente no sábado revelou-se descontraído e perante um dia nublado começaram os preparativos de todos os pilotos com a finalidade de assegurar bons carros para a prova.
A jogar em casa, os pilotos de Lisboa e arredores, mostravam-se muito rápidos, e nós tivemos de trabalhar bastante para podermos de alguma forma acompanhar o andamento imprimido por muitos pilotos.
A pouco e pouco lá fomos conseguindo um carro rápido e para o fim da tarde estávamos medianamente satisfeitos com o resultado obtido. Os outros pilotos do Team Xray também se mostravam contentes e tudo fazia prever uma boa prova para o dia seguinte.
O Domingo amanheceu ensolarado e depois de uma pane seca na primeira manga e de um erro de cronometragem na segunda, vimos os nossos esforços compensados na 3ª obtendo um suficiente 3º lugar que nos levava directamente à meia final.
Os três primeiros das mangas foram:
Bruno Coelho
Filipe Costa Xray
Jaime Silva Xray
Na meia final B ocorreu uma baixa de vulto já que o Filipe Costa não conseguiria o apuramento(pane seca?).
Na meia final A, muito disputada, as coisas não correram pelo melhor de principio, rodando os primeiros 10 minutos fora do apuramento, mas a corrida acabou por se compor e o apuramento para a final foi conseguido com a conquista do 3º lugar.
Após os preparativos possíveis, deu-se inicio á final que decorreu sem problemas de maior. O Bruno Coelho e o Bruno Pereira foram para a frente e começaram a imprimir um ritmo fortíssimo. Ouve que ir atrás deles e decorridos cerca de 5 minutos rodávamos os três bastante juntos numa prova muito gira de seguir. Uns metros atrás vinham todos os outros, porque em boa verdade ninguém estava disposto a oferecer a vitória. O Pequito, o Pedro Silva, o João Completo, o Diogo Moreira, o Félix, o Fábio Ramos e o Gonçalo Almeida estavam dispostos a dar luta e a andar muito bem.
Aos 10 minutos (salvo erro) para o segundo reabastecimento, voltei para a pista em primeiro lugar após ter entrado em terceiro e ouve a partir dai que gerir a corrida com o máximo de concentração.
Sem erro algum que pudesse por em perigo a liderança, e conquistando sempre alguns segundos nos reabastecimentos foi possível manter a 1ª posição até ao final e ganhar assim a corrida.
A classificação final ficou assim ordenada:1º Jaime Silva Xray TD
2º Bruno Coelho
3º José Pequito Xray TD
4º Bruno Pereira Xray
5º Gonçalo Almeida
6º Jorge Félix Xray
7º Diogo Moreira
8º Pedro Silva
9º João Completo
10ºFábio Ramos
11ºFilipe Costa
12ºVitor Francisco
13ºJorge Azinheira
14ºLuis Pereira
15ºPaulo Santos
16ºRicardo Mendes
17ºHugo Trindade
18ºJosé Santos
19ºLuis Carvalho
20ºMário Miranda
21ºNuno Bastos
22ºPedro Caiado
23ºAntónio Silva
24ºFernando Dantas
25ºPedro Sousa
26ºHenrique Silvestre
27ºRui Fazenda
28ºAntónio Andrada
Fica aqui também uma palavra para o director de prova J. Malveiro e para a restante equipa do CRAP na cronometragem e verificações técnicas bem como para os regressados Diogo e Pedro que bastante falta fazem com a sua qualidade bem como para o miúdo António Andrada que não chegou a andar na sua sub final por ter visto o motor partido.
A classificação final foi a seguinte:
Mas, o grande piloto que é o Bruno acabou por levar a melhor quando entram os dois a par para a chicane, onde mal cabe um, e o Jaime perde 8 segundos irrecuperáveis. Prevaleceu, com inteira justiça diga-se, a enorme experiência do Bruno e o resto da corrida já foi só para consolidar o 2º lugar.
E pronto, lá se cumpriu mais uma prova do Nacional, e até á próxima em Monsanto em Maio.
Depois de uma semana de chuva, confirmaram-se as previsões animadoras e o Domingo amanheceu com sol proporcionando um belíssimo dia para a prática da modalidade.
Eu com o Borralho ás canelas durante as mangas.
A meia final A foi ganha por Nuno Rola e ficou ordenada da seguinte maneira
Na final, depois das carambolas na partida foi tempo de ir recuperando a partir do 10º lugar para finalizar em 1º com o Carlos Sancho na mesma volta e o Ricardo um pouco mais atrás. O Carlos Andrade na fase final da prova tinha acabado por se atrasar (pane seca?) sem por isso ter deixado de dar intensa luta na maior parte da prova. De salientar também a prestação do veterano Yarub Zalzala que chegou a andar em segundo lugar para terminar num honroso 5º lugar e também a de António Peixe que com a suspensão traseira presa por “arames” mostrou que nunca se desiste terminando em 7º com um carro em extremas dificuldades.
